A urna eletrônica é um dispositivo utilizado para a coleta e apuração de votos em eleições. Sua introdução no Brasil representou um marco na modernização do processo eleitoral, trazendo mais segurança, rapidez e transparência.
A primeira utilização da urna eletrônica no Brasil ocorreu em 1996, em um projeto piloto que abrangeu 57 cidades. O sucesso dessa experiência levou à sua adoção em todo o território nacional nas eleições de 2000. Desde então, o Brasil se tornou referência mundial no uso de tecnologia para eleições.
A urna eletrônica é composta por dois módulos principais: o terminal do eleitor e o terminal do mesário. O terminal do eleitor é onde o cidadão digita seu voto, enquanto o terminal do mesário é utilizado para habilitar a urna para o próximo eleitor. Após a votação, os dados são armazenados de forma criptografada e transmitidos para um centro de apuração.
Apesar das vantagens, a urna eletrônica também enfrenta desafios e críticas. Alguns especialistas apontam a necessidade de um sistema de auditoria mais robusto, como a impressão do voto, para garantir ainda mais transparência. Além disso, há preocupações com a segurança cibernética e a possibilidade de ataques hackers.